Apa Sherpa já é apelidado de “Super Sherpa” pela aparente facilidade com que escala até ao pico do “teto do mundo”.
O alpinista, que mora nos EUA, dedicou a sua 21ª escalada ao impacto das mudanças climáticas. Foi acompanhado por um norte-americano, um suíço e quatro outros alpinistas Sherpa no âmbito da Eco Everest Expedition.
“Esta expedição é focada numa escalada com preocupações ecológicas de forma a manter o Everest limpo e recolher lixo, detritos e desperdícios deixados por grupos de expedição que já aqui passaram”, disse à Reuters o líder da equipa Dawa Steven Sherpa.
O grupo propôs-se a recolher cerca de cinco toneladas de lixo que há décadas se amontoam na montanha, desde cilindros de oxigénio, cordas, plástico ou tendas rasgadas que ficam para trás nas escaladas.
Centenas de alpinistas estão no Evereste entre os meses de março a maio para tentar alcançar o topo da montanha. Os sherpas são naturais dos vales no sopé do Evereste e trabalham como guias para os alpinistas e montanhistas que recorrem aos seus conhecimentos da montanha para uma escalada mais segura.