O Porto recebe, na sexta-feira, 15.000 novas árvores que estão em desenvolvimento na estufa do Viveiro Municipal e que vão ser transplantadas para espaços exteriores no âmbito do projeto "FUTURO".
A cidade do Porto recebe, na sexta-feira, 15.000 novas árvores que estão, neste momento, em desenvolvimento na estufa do Viveiro Municipal e que vão ser transplantadas para espaços exteriores no âmbito do projeto “FUTURO”, que quer plantar um total de 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto (AMP) até 2017.
O “transplante” destas 15.000 árvores de diversas espécies – carvalhos, amieiros e freixos – vai acontecer pelas 14.30h do próximo dia 22 sob a liderança da Católica Porto e da Área Metropolitana do Porto, que promovem o projeto que arrancou em 2011 com a ambição de rearborizar zonas degradadas.
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a Universidade Católica explica que as plântulas, semeadas em Novembro do ano passado, “estiveram em crescimento na estufa do Viveiro Municipal do Porto sob monitorização da equipa técnica” e vão ser agora “transferidas para 120 m2 de canteiros exteriores onde poderão continuar o seu crescimento”.
Segundo a entidade promotora do projeto, “estas árvores e arbustos serão, posteriormente, usados para criar florestas urbanas nativas na Área Metropolitana do Porto”. Entretanto, outras 5.000 árvores de espécies distintas (medronheiros, sobreiros, azevinhos, cerejeiras e azereiros) vão continuar em desenvolvimento no viveiro.
Desde o seu arranque, o projeto “FUTURO”, que se estende aos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto, já permitiu plantar aproximadamente 54 mil árvores nativas com colaboração de 40 instituições, 200 profissionais, 8.478 participações voluntárias e 27.687 horas de voluntariado oferecidas pelos cidadãos da região.
O objetivo da iniciativa passa por criar “florestas urbanas nativas na região, capazes de diversificar a paisagem, enriquecer a biodiversidade, sequestrar carbono, melhorar a qualidade do ar, proteger os solos, regular a água e contribuir para uma melhor qualidade de vida das populações”.
Presentemente cofinanciado pelo ON.2, o projeto arrancou em outubro 2011 e deverá estender-se por mais dois anos, contando com vários parceiros, entre os quais a Câmara Municipal do Porto, que cede área útil e recursos logísticos e humanos do viveiro municipal para a produção de árvores e arbustos nativos que serão posteriormente plantados em toda a AMP.