Uma vista sobre Lisboa a partir do Castelo de São Jorge, com o rio Tejo ao fundo, é a fotografia que ilustra a capa da edição Agosto/Setembro da National Geographic Traveler, com o título “Portugal: Descubra o antigo mundo renovado”.
Na capital portuguesa, Janelle e o marido não pararam um segundo: subiram e desceram de elétricos, percorreram as acidentadas zonas históricas, passaram pela boémia do Bairro Alto. Mas foi precisamente este lado inquieto de Lisboa que os seduziu. “Há qualquer coisa nesta cidade que me incentiva a mexer”, diz a jornalista.
Janelle considera que terá sido este sentimento que levou os antigos “marinheiros portugueses a explorar o mundo” e aproveita para fazer um breve resumo da época dos Descobrimentos, que fascina a jornalista desde criança.
A caminho de Sagres, Janelle e o marido passaram por várias zonas costeiras. Na região de Setúbal, visitaram a Arrábida e comeram arroz de peixe e marisco com vista para o mar.
No dia seguinte, o casal viajou de ferry até às “praias de areia branca de Troia”, prosseguindo até à Comporta onde visitaram a Fábrica do Arroz. A jornalista elogiou a decoração e a apresentação moderna dos restaurantes da Comporta sublinhando, contudo, que “não é de perfeição que anda à procura”.
A partir de Sines, Janelle e o marido renderam-se ao lado mais “selvagem do Alentejo”, percorrendo os caminhos da Rota Vicentina, onde caminharam “uma hora sobre rochas com vista para o Atlântico”.
Em Vila Nova de Mil Fontes, foram conduzidos ao restaurante “A Choupana” graças ao cheiro da sardinha assada mas acabaram por escolher conquilhas e carne grelhada, seguindo a sugestão do simpático empregado.
Alentejo um bastião de hospitalidade
Na conclusão do artigo, a colaboradora da National Geographic não hesita em afirmar que “o Alentejo surge como uma verdadeira alternativa às praias demasiado cheias do Algarve tornando-se um bastião de hospitalidade”.
O casal ficou alojado na Herdade da Matinha, um turismo rural que está integrado na rede Casas Brancas. “Eu e o Tim apanhámos laranjas diretamente das árvores e saboreámo-las à beira da piscina”, recorda com saudade a jornalista, elogiando ainda o jantar caseiro que os donos da casa prepararam: frango no forno, sardinhas e vinho português.
Depois dos bosques e pinheiros que decoram as escarpas da Zambujeira do Mar, o casal alcança finalmente Sagres onde as “influências do mediterrâneo e de África se fundem numa mistura única na Europa”, conclui Janelle.
Notícia sugerida por Maria da Luz