O jornal El Mundo avança que esta biblioteca alberga cerca de 6.000 documentos, sendo que mais de metade são obras teatrais em suporte audiovisual. Os seus 200 metros quadrados, divididos em 18 áreas temáticas diferentes, contam com múltiplos postos de leitura e oferecem também um completo equipamento informático.
De acordo com a Ministra da Cultura espanhola, presente na inauguração, a iniciativa tem particular importância uma vez que constitui uma “aposta na cultura como setor estratégico para gerar empregos”.
Ángeles González-Sinde explicou que este “não é um projeto com enfoque no passado, não é um arquivo; vai, sim, criar projetos de futuro”.
Já o presidente da Câmara Municipal de Ciudad Rodrigo sublinhou o relevo da Biblioteca Luso-Espanhola de Teatro para o estreitamento de laços entre Portugal e Espanha.
Citado pelo diário espanhol, Javier Iglesias disse acreditar que o projeto vai contribuir para que os habitantes de Ciudad Rodrigo continuem a sentir-se “orgulhosamente unidos a Portugal” por muitos aspetos do passado e mantenham o desejo de prolongar essa união no futuro.
O próximo objetivo da Biblioteca Luso-Espanhola é conseguir estabelecer alianças com instituições e particulares para angariar novos fundos e ampliar a atual coleção.