A Orion, cápsula espacial da NASA que está a ser desenvolvida para levar astronautas para asteróides, para a Lua e, eventualmente, para o "planeta vermelho", chegou ao Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida, para os retoques finais.
O sonho de ver o Homem aterrar em Marte ainda é um cenário distante, mas, progressivamente, vão sendo dados pequenos passos nesse sentido. Esta semana, a Orion, cápsula espacial da NASA que está a ser desenvolvida para levar astronautas para asteróides, para a Lua e, eventualmente, para o “planeta vermelho”, chegou ao Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida, para lhe serem dados os retoques finais.
Segundo a NASA, a cápsula, que está a ser construída pela Lockheed-Martin, tem lançamento previsto para 2014, a bordo de um foguetão Delta 4 não tripulado, embora tenha sido projetada para transportar uma tripulação de até quatro pessoas.
“Vai iniciar-se um novo e emocionante capítulo na história da exploração do espaço”, garantiu Lori Garver, administrador-adjunto da NASA, durante a cerimónia de apresentação da nave. Com efeito, a cápsula é a mais evoluída projetada até ao momento e tem capacidade para abortar a missão em eventuais emergências, sustentar os astronautas numa viagem espacial e proporcionar um regresso seguro à atmosfera terrestre.
O objetivo da viagem não tripulada que acontecerá dentro de dois anos será testar a blindagem de calor, os paraquedas e outros componentes e sistemas do veículo espacial. Desta forma, os cientistas pretendem apurar se a Orion é capaz de resistir às pressões, ao lançamento e à reentrada na atmosfera.
Para concluir a sua missão, que se prevê que dure apenas algumas horas, a nave deverá percorrer uma altitude de 5.700 quilómetros, uma distância 15 vezes superior à extensão existente entre a Terra e a Estação Espacial Internacional.
Entretanto, a NASA tem também planos para o emparelhamento da cápsula Orion com o foguete SLS, em 2017, e até mesmo para viagem tripulada à Lua em 2021.