pretende enviar o primeiro robô humanóide para o espaço ainda este
ano, em setembro. O Robonaut 2, ou R2, co-desenvolvido pela NASA e pela
General Motors, vai ser o primeiro residente permanente da estação.
O robô humanóide pesa 136 quilos e é composto por uma cabeça e um tronco com dois braços e duas mãos. Em vez de pernas, o robô possui uma base com rodas para se deslocar.
R2 fará parte da tripulação que irá a bordo do Discovery na missão STS-133 agendada para setembro. Assim que chegar à Estacão Espacial Internacional, os engenheiros irão observar como R2 se comporta num ambiente sem gravidade.
“Este projeto demonstra o potencial que a próxima geração de robôs pode representar tanto na terra como no espaço, não apenas como substitutos de ações humanas mas como companheiros que podem dar um apoio fundamental ,” diz John Olson, diretor do Gabinete de Exploração de Integração de Sistemas da NASA, no site da agência espacial norte-americana.
“A combinação do potencial humano e robótico é um exemplo perfeito de como a soma representa mais do que as partes. Isto vai permitir-nos ir mais longe e alcançar metas que provavelmente nunca teríamos imaginado alcançar”, conclui.
O robô R2 é destro e além de ser fisicamente semelhante aos humanos é capaz de trabalhar como um: R2 consegue usar as mesmas ferramentas da Estacão Especial que são usadas pela tripulação.
No futuro, o principal benefício dos robôs humanóides vai ser a possibilidade de acompanharem os astronautas nas caminhadas no espaço ou de desempenharem tarefas demasiado difíceis e perigosas para os humanos.
No entanto, por agora, o R2 é apenas um protótipo e estará confinado a um dos laboratórios da estacão, até porque não tem proteção adequada para enfrentar as baixas temperaturas exteriores.