Dois médicos portugueses foram selecionados para frequentar um curso de medicina aeroespacial da Universidade do Texas, em colaboração com a Agência Espacial Norte-Americana (NASA).
Dois médicos portugueses foram selecionados para frequentar um curso de medicina aeroespacial da Universidade do Texas, em colaboração com a Agência Espacial Norte-Americana (NASA).
Depois de várias fases de classificação, a nível currícular, motivacional e de exames físicos, a escolha dos especialistas acabou por abranger Pedro e Mário Caetano, ambos médicos em Portugal.
“A nível profissional, trata-se de um grande primeiro passo e de um enorme desafio, quer no desenvolvimento da minha ainda curta carreira, quer na medicina espacial em Portugal”, refere um dos médicos à Lusa. “É um curso de enorme prestígio, numa instituição de renome mundial, reconhecida pelos grandes avanços científicos e descobertas da humanidade”.
Segundo Pedro Caetano, “a medicina aeroespacial é uma área médica preventiva e ocupacional em que os pacientes serão maioritariamente tripulantes de cabina (astronautas, pilotos, tripulação e, no futuro, turistas) envolvidos em voos espaciais”.
Em termos globais, é uma área que tenta descobrir, prevenir e tratar várias respostas fisiológicas adversas e hostis e problemas físicos encontrados no ambiente aeroespacial. Por isso mesmo, é um tema que fascina o médico, mais ainda “pela franca expansão em que se encontra e, ao mesmo tempo, pelo conhecimento tão restrito na classe médica”.
O objetivo passa por tornar-se, precisamente, médico aeroespacial e aeronáutico, com o “intuito de poder trabalhar na NASA ou na ESA (Agência Espacial Europeia) ou até de importar o conhecimento adquirido para o âmbito nacional e europeu”.
Por seu lado, Mário Caetano, o outro selecionado para integrar este prestigiado curso, é formado pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, estando, atualmente, a exercer e a especializar-se em Medicina Geral e Familiar, em Vila Nova de Gaia.
Notícia sugerida por Maria do Rosário Cruz e António Resende