Em março deste ano, o telescópio Swift da NASA detetou um feixe de raios X extremamente forte em direção à Terra. O “acidente cósmico” foi localizado numa galáxia que se encontra a 3,9 biliões de anos-luz de distância da Terra, na constelação Draco.
O fenómeno resultava de gases de uma estrela que estavam a ser aspirados pelo buraco. Um nicho das partículas estava virado em direção ao planeta Terra, o que permitiu ao satélite da NASA registar o fenómeno.
Os astrónomos usaram, então, outros telescópios e observatórios, incluindo um instrumento a bordo da Estação Espacial Internacional, para analisar o evento inédito.
Depois de analisar o fenómeno, agora conhecido como Swift J1644+57, os cientistas descobriram tratar-se de algo extraordinário: um buraco negro “dormente” de uma galáxia muito distante que acordava para consumir uma estrela.
O processo ainda está a decorrer e os astrónomos pensam que a “refeição” do buraco negro só estará concluída em meados do ano que vem. “Incrivelmente, esta fonte ainda está a produzir raios X e deverá continuar a brilhar o suficiente para o Swift a observar, até ao próximo ano,” disse David Burrows, professor de astronomia da Universidade Penn State, citado pela NASA.
A maioria das galáxias, incluindo a nossa Via Láctea, possui um buraco negro gigantesco em seu centro, pesando milhões de vezes a massa do Sol. Segundo os estudos, o buraco negro que está a engolir a estrela na constelação Draco pode ser duas vezes maior do que o nosso.
Clique AQUI para aceder ao comunicado da NASA e veja, clicando no link acima, uma animação do fenómeno.
NASA “apanha” buraco negro a engolir estrela
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Um satélite da NASA captou o momento em que uma estrela foi “engolida” por um buraco negro. O processo ainda está em andamento, e os astrónomos pensam que a “refeição” do buraco negro só deverá terminar em meados do ano que vem.