Cultura

Museu do Douro ganha ouro nos “Óscares” do vinho

O Museu do Douro, no Peso da Régua, conquistou, recentemente, uma medalha de ouro nos prémios "Best of Wine Tourism", considerados os "Óscares" dos vinhos.
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O Museu do Douro, no Peso da Régua, conquistou, recentemente, uma medalha de ouro nos prémios “Best of Wine Tourism”, considerados os “Óscares” dos vinhos. O anúncio foi feito este fim-de-semana pela instituição museológica, que foi galardoada na categoria de “Melhor Experiência em Arte e Cultura”.
 
O prémio foi atribuído ao museu pela Great Wine Capitals – Rede de Capitais de Grandes Vinhedos, uma aliança fundada em 1999 que junta 10 cidades e que é representada, em Portugal, pelo Porto.
 
A instituição ganhou, no âmbito da entrega dos galardões que servem de referência no setor e que têm como objetivo promover o enoturismo, a medalha de ouro de “Melhor Experiência em Arte e Cultura”, partilhada com o “Hall Wine”, localizado no vale de Napa, em São Francisco, nos EUA. 
 
Em declarações à Lusa, o diretor do Museu do Douro, Fernando Seara, afirmou que o prémio representa “uma grande honra para o museu e para todos os que contribuem para o seu trabalho no território”, dizendo acreditar que este vai dar “mais notoriedade” ao destino turístico Douro/Porto. 
 
O Museu do Douro pretende ser, com efeito, uma porta de entrada para uma viagem pela região, pelo rio, barragens, socalcos, quintas e vinhos que caraterizam o património mundial da UNESCO.
 
Atualmente gerido pela Fundação Museu do Douro (FMD), o museu tem vivido um período conturbado devido à alteração estatuária imposta pelo Governo e que levou à demissão da presidente do conselho de administração, Elisa Babo.  
 
Recorde-se que a FMD, criada em 2006, esteve incluída na lista de extinções anunciada pelo Governo PSD/CDS, acabando por manter a sua atividade mas tendo, agora, de proceder a uma revisão estatutária para se adaptar à nova lei-quadro das fundações que está em vigor desde 2012.
 
O concurso “Best of Wine Tourism”, lançado em 2003, é um dos principais projetos da Rede de Capitais de Grandes Vinhedos e premeia, em cada cidade-membro, os serviços de enoturismo que se distinguem pela qualidade e pela excelência no acolhimento de visitantes por intermédio de experiências originais e inovadoras.
 
Desde a sua criação, e entre mais de 3.100 candidatos, mais de 465 foram já distinguidas. A rede abarca o “velho” e o “novo” mundo do vinho e visa promover intercâmbios turísticos, de educação e de negócios entre as regiões vinícolas de Bilbao (Espanha), Bordéus (França), Cidade do Cabo (África do Sul), Christchurch (Nova Zelândia), Florença (Itália), Mainz (Alemanha), Mendoza (Argentina), Porto (Portugal), São Francisco (EUA) e Valparaìso (Chile).
 
Em 2016, o Porto será a cidade anfitriã da assembleia-geral da Rede Mundial das Capitais dos Grandes Vinhedos. 

Notícia sugerida por Maria Pandina 

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