A exposição, intitulada "Um gosto português - O uso do azulejo no século XVII", leva ao museu nacional cerca de 80 painéis inéditos, depois de dois anos de investigação da azulejaria portuguesa.
A exposição, intitulada “Um gosto português – O uso do azulejo no século XVII”, leva ao museu cerca de 80 painéis inéditos, depois de dois anos de investigação da azulejaria portuguesa. A mostra é inaugurada esta terça-feira, no Museu Nacional do Azulejo, e mantém-se aberta até 28 de Outubro.De acordo com a Agência Lusa, a exposição integra cinco núcleos seiscentistas, pautados por painéis figurativos, azulejos ornamentais e padrões relativos à temática religiosa e profana. A coleção, única no mundo, apresenta, ainda, peças de joalharia, têxteis, mobiliário e faiança tridimensional, todos com azulejos como elementos decorativos.
João Pedro Monteiro, comissário do evento, revela que “esta exposição é o resultado de uma investigação de especialistas do museu e de outros colaboradores, que aprofundaram a História da azulejaria portuguesa, uma arte única em Portugal”. As conclusões da pesquisa revelaram que a tradição conquistou uma identidade particularmente forte durante o século XVII.
O azulejo começou a ser produzido perto do ano de 1560, em Lisboa, embora na altura sobre o domínio dos reis de Espanha, num contexto de União Ibérica. No catálogo elaborado com base nas informações dos investigadores, salienta-se que só mais tarde, no século seguinte, a azulejaria “se começou a afirmar como uma arte que hoje se considera identitária da cultura portuguesa”.
A exposição tem inauguração agendada para hoje, às 18h30, abrindo definitivamente ao público amanhã, 4 de Julho. A mostra estará patente no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, até dia 28 de Outubro deste ano.