O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) vai levar até Itália diversas obras do seu acervo e de outras instituições nacionais no âmbito de uma parceria celebrada com o Museu Civivo d'Arte Antica - Palazzo Madam, em Turim.
O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) vai levar até Itália diversas obras do seu acervo e de outras instituições nacionais no âmbito de uma parceria celebrada com o Museu Civivo d'Arte Antica – Palazzo Madam, em Turim.
De acordo com uma nota de imprensa do MNAA citada pela Lusa, esta parceria com o museu homólogo italiano vai exibir, naquele país, “a mais prestigiosa embaixada do nosso património cultural desde a Europália 91”.
Segundo a instituição, além de obras do acervo do próprio MNAA, que inclui o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais, o projeto vai também contemplar obras provenientes de numerosas outras instituições nacionais, públicas e privadas.
Fundado em 1884, o MNAA detém a mais relevante coleção pública de arte antiga de Portugal, desde a pintura à escultura, passando pelas artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX.
Além dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, o acervo integra ainda, entre outros tesouros, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os Biombos Namban, do final do século XVI, que assinalam a presença dos portugueses no Japão.
Piero della Francesa, Hans Holbein, o Velho, Pieter Bruegel, o jovem, Lucas Cranach, Albrecht Dürer, Jan Steen, Velásquez, van Dyck, Murillo, Ribera, Nicolas Poussin, Tiepolo são alguns dos mestres europeus que integram o espólio do MNAA.
Recorde-se também que o MNAA tem atualmente patente a primeira exposição em Portugal composta por obras do Museu Nacional do Prado, em Madrid – que estabeleceu, em 2013, com o Museu português, a sua primeira parceria internacional de sempre -, englobando 57 peças de 31 mestres de pintura do século XVII.