O prémio que ganha o nome do fundador desta instituição europeia é atribuído todos os anos a “museus, pessoas, projetos ou grupos que demonstraram a mais incomum, ousada e, talvez, o mais controversa conquista”. Segundo o que foi anunciado no site oficial do EMF, o Museu da Batalha reúne estas condições.
“O compromisso do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha para com a comunidade de cegos e de amblíopes resultou num museu com uma experiência de visita que vai levar-nos a mudar a nossa perspetiva sobre a real função dos museus”, explica o comunicado publicado na página do EMF.
Acessibilidade é um elemento chave do museu
O mote do MCCB, “O Museu de Todos e para Todos”, revela as prioridades deste espaço público, dotado das mais variadas condições de acessibilidade que permitem a todas as pessoas conhecerem o património cultural nele exposto. O museu está pronto para receber visitantes em cadeiras de rodas, surdos, cegos e amblíopes.
Para além das acessibilidades, o MCCB oferece um programa de experiências que permite aos invisuais tocar nas peças expostas e interagir de forma direta com o espólio do museu. Aqueles que não conseguem ver a exposição podem senti-la com as suas mãos.
O áudio guia é outra das opções que permite que estas pessoas possam conhecer a oferta cultural. Este sistema permite ter acesso a áudio descrições das exposições e situa as pessoas no espaço, orientando-as dentro do museu.
O MCCB foi galardoado este sábado durante uma cerimónia especial de entrega de prémio do EMF, realizada na cidade de Tongeren, na Bélgica. Entre a lista de nomeações para a edição de 2013 estive ainda o museu português Machado de Castro, de Coimbra.
Clique AQUI para visitar o site oficial do Museu da Batalha.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes, Patrícia Guedes e Ana Sofia Pinto