A partir desta quarta-feira, sob o edifício do Banco de Portugal, abre ao público o Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis. O novo monumento nacional apresenta os vestígios arqueológicos descobertos em 2010 durante a reabilitação da sede daqu
A partir desta quarta-feira, sob o edifício do Banco de Portugal, abre ao público o Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis. O novo monumento nacional apresenta os vestígios arqueológicos descobertos em 2010 durante a reabilitação da sede daquela instituição.
Trata-se do único troço conhecido da Muralha de D. Dinis, mandada construir em 1294 pelo rei D. Dinis para separar o rio Tejo da cidade medieval, na altura em expansão, por forma a defendê-la de ataques vindos do mar.
Para a conhecer, os visitantes só precisam de descer ao subsolo da sede do Banco de Portugal, na Rua do Comércio, onde são remetidos para o areal ribeirinho da Lisboa medieval. Aí podem conhecer os vestígios e achados recuperados durante as escavações que testemunham a ocupação do quarteirão da Baixa desde o período romano imperial.
Dividido por áreas temáticas, o novo núcleo encontra-se dividido por áreas temáticas, reunindo várias histórias sobre o rei, o seu tempo e devir histórico, bem como sobre o contributo da arqueologia para a interpretação dos vestígios.
A muralha é apresentada num cenário intimista, que privilegia a interpretação dos fragmentos e da iconografia e que tira partido da imersão nos ambientes da cripta e dos subterrâneos do edifício.
Para isso, a visita é feita com recuso a diferentes formas de apresentação: conteúdos multimédia, atmosferas sensoriais que nos transportam para a época, sons do quotidiano, música medieval, representações gráficas, animações 3D, documentos escritos, filmes, ossadas e excertos de objetos reais.
A entrada é gratuita de terça a sexta, até dia 16 de Maio, das 10h às 18h. A partir de dia 17 de Maio, é possível descer ao troço também ao sábado, no mesmo horário.