A equipa de investigação pediu a 255 mulheres entre os 40 e 60 anos para, durante duas semanas, praticar exercício moderado ou intenso. Após o exercício, as mulheres registavam as respetivas atividades e os seus sentimentos.
O grupo que praticou exercício de intensidade moderada registou níveis de energia e autoconfiança duplamente superiores do que o outro grupo, ao mesmo tempo que indicou menos sentimentos de tristeza e ansiedade. Este grupo foi também o que se mostrou mais disposto a dar continuidade aos exercícios.
“O exercício faz com que as pessoas se sintam bem, mas dá mais prazer quando se pratica com intensidade moderada, sobretudo se se trata de pessoas que anteriormente eram sedentárias e com excesso de peso”, explica a líder do estudo, a médica Steriani Elavsky, da Penn State University, citada pela imprensa norte-americana.
A prática de atividade física tende a diminuir à medida que aumenta a idade e as mulheres de meia-idade são as que registam níveis de sedentarismo mais elevados.
Segundo a investigadora Steriani Elavsky, que trabalhou em conjunto com a Universidade de Ancara (Turquia), é importante perceber se diferentes tipos de exercícios provocam reações emocionais diferentes, de maneira a garantir uma continuidade no exercício físico.
Caminhar de forma vigorosa, dançar, andar de bicicleta, hidroginástica e tratar do jardim são alguns exemplos de atividade física moderada.
A investigadora – que apresentou os resultados no congresso da Sociedade Norte Americana da Menopausa – espera provar que o exercício físico é uma ferramenta poderosa para aumentar o bem-estar, sem necessidade de ultrapassar os limites de cada um.