Jennifer Vasilakos, que sofre de um problema renal fatal, estava na rua, como era habitual, a tentar angariar dinheiro para um tratamento com células estaminais. Depois de dar, sem saber, indicações a um milionário, ganhou um cheque que a irá salvar.
Jennifer Vasilakos, que sofre de um problema renal fatal, estava na rua, como era habitual, a tentar angariar dinheiro para um tratamento com células estaminais necessário à sua sobrevivência. Por acaso, um homem perdido pediu-lhe indicações, mas só mais tarde a norte-americana soube que se tratava de um milionário. Como agradecimento, Ty Warner ofereceu-lhe cerca de 15 mil euros para pagar a terapia.
Tudo aconteceu em Julho, quando Warner, dono da empresa Ty Inc., responsável pela produção de bonecas como as célebres “Bratz”, se perdeu em Santa Barbara, na Califórnia. Decidiu, portanto, encostar num parque de estacionamento para pedir direções e foi Vasilakos quem lhas deu, aproveitando para lhe dar também um dos folhetos em que conta a sua história.
“Ele encostou o carro quando eu estava a angariar fundos no French Festival, estava perdido e precisava de indicações. É frequente que mas peçam e nunca perco uma oportunidade, portanto decidi dar-lhe um 'flyer' e ele fez uma doação de 50 dólares”, afirmou a mulher, citada pela ABC.
A doação generosa deixou-a satisfeita e Vasilakos julgou que a contribuição do homem ficaria por ali. No entanto, cerca de uma hora depois, Warner voltou à banca da norte-americana no festival, acompanhado pela mulher. “Abriu a janela do carro, estendeu-me a mão e apresentou-se. Reconheci imediatamente o seu nome e a mulher que vinha com ele sorriu-me. Percebi que tinham lido o folheto”, recordou.
“Ele disse repetidamente que ia ajudar-me, que a minha angariação de fundos estava terminada e que já não precisava de me preocupar. Prometeu enviar-me um cheque depois de voltar ao escritório na mesma semana”, acrescentou Vasilakos.
O milionário cumpriu a promessa e enviou-lhe, mais tarde, um cheque de 15 mil euros (cerca de 20 mil dólares) e uma carta escrita à mão. “As lágrimas caíram-me pelo rosto e percebi que tinha o suficiente para poder fazer o tratamento sem me preocupar. As viagens, a diálise, a própria terapia, a alimentação, o alojamento. Chegava para tudo”, recordou.
“Graças à doação, é possível que tenha agora tudo aquilo de que preciso para recuperar a minha vida e continuar a minha jornada na Terra”, concluiu a norte-americana, que terá de se deslocar a outro país para se submeter ao tratamento com células estaminais, ainda não disponível nos EUA.
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[Notícia sugerida por Raquel Baêta]