O movimento tornou-se global e corre pelas redes sociais em forma de petição. O objetivo é enviar um pedido ao governo espanhol para acabar com esta atividade que se repete todos os anos, na segunda semana de Novembro, com o nome de Toro Jubilo.
A cidade anfitriã desta tradição é Medinaceli, em Soria. Ao início da noite, um touro é levado para a praça, onde os chifres do animal são incendiados com uma substância inflamável. O touro é depois largado na praça tentando, desorientado, apagar as chamas que queimam os chifres e muitas vezes causam queimaduras nos olhos e no corpo do animal.
Para tentarem pôr fim a este evento foram lançadas duas petições internacionais que apelam aos governantes que tomem uma atitude perante este espetáculo de horror.
“A crueldade contra os animais não é aceitável, nem como entretenimento nem como tradição, em pleno século XXI”, escreve a petição. “Enquanto determinadas culturas podem não entender os costumes umas das outras, todos os seres humanos racionais compreendem a crueldade. Atear fogo a um animal vivo é algo sádico e hediondo”.
Além das duas petições, o movimento pretende juntar-se em várias cidades de todo o mundo para mostrar a sua posição. Em Portugal, os manifestantes vão reunir-se no Porto, em frente ao consulado de Espanha, no dia 6 de Novembro, a partir das 16h00.
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