Inaugurou, esta segunda-feira, em Lisboa, a exposição EsquecerSaramago, um projeto coletivo de texto e imagem que reflete, através de um mosaico de visões gráficas, a obra do Nobel da literatura português.
Inaugurou, esta segunda-feira, a exposição EsquecerSaramago, um projeto coletivo de texto e imagem que reflete, através de um mosaico de visões gráficas, a obra do Nobel da literatura português. A mostra está patente, até dia 31 de Julho, na Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia, na Costa da Caparica.
EsquecerSaramago, com curadoria de Mário Caeiro, apresenta doze projetos de artistas plásticos — onze alunos e ex-alunos da ESAD.CR (Caldas da Rainha) e um convidado especial, Pedro Penilo – que invocam, nos seus termos estéticos, onze textos fundamentais de José Saramago.
Nesta mostra cruza-se a memória de quem leu Saramago, num momento marcante do seu percurso artístico pessoal (Anabela Santos, Bruno Bogarim, Eunice Artur, Orphanus Lauro e Pedro Penilo) e a experiência nova de novos leitores (André Banha, André Graça Gomes, João Ferreira, Mónica Landim, Nuno Fragata e Ricardo Braz), que aqui tomam contacto, pela primeira vez, com os textos do escritor.
O projeto tem duas componentes: livro (edição) e mala-exposição itinerante. EsquecerSaramago, sob a forma de livro, é um exercício editorial que procura ajustar cada visão artística à sua respetiva apresentação (escolha de papéis, paginação, acabamentos especiais), num todo que funciona como uma mostra coletiva de arte contemporânea.
A mala-itinerante é um projeto expositivo de Biana Costa com André Teles, em cujos compartimentos interiores se podem encontrar originais e reproduções realizados pelos autores, para além de um exemplar do livro (numerado). Esta mala vai circular pelas instituições e pelos espaços que acolherem o 'esquecimento de Saramago'.