Edgar, o mordomo do palácio, que já está à disposição dos turistas numa versão de demonstração em Monserrate em mesas táteis, quiosques e telemóveis, proporciona uma experiencia interativa e dinâmica com os visitantes através da fala ou toque. Também neste projeto, estão disponíveis jogos e inúmeras aplicações, sendo que, neste momento, o espaço disponibiliza dois especialmente vocacionados para crianças.
Em declarações ao jornal Ciência Hoje, a responsável do projeto, Luísa Coheur, explica que, para além da personagem do mordomo Edgar “existirão outras personagens, que irão interagir com os visitantes nas diversas aplicações desenvolvidas. Estas abrangem conteúdos informativos (história, iconografia e restauro do edifício) e lúdicos (jogos e interação falada) e poderão ser utilizadas individualmente ou em grupo, com o objetivo de cativar os diversos tipos de visitantes”, acrescenta.
A investigadora explica ainda que “os desafios científicos são inúmeros” pelo que as restantes aplicações ainda estão em fase de testes devido à “complexidade do processo de compatibilização entre os suportes físicos, os equipamentos informáticos e as aplicações”.
Esta iniciativa está inserida no Quadro de Referência Estratégico Nacional – QREN, tendo como parceiros a Newvision, a Tziranda, a Nearinteraction, a Parques de Sintra, o INOV e o Instituto de História da Arte da FLUL.
A próxima etapa do estudo passa por acrescentar castelhano e inglês à versão existente e ainda adicionar emoções e movimentos à personagem virtual.