Saúde

Morangos e mirtilos previnem ataques cardíacos

Ao comer morangos e mirtilos três ou mais vezes por semana, as mulheres podem reduzir em até um terço o risco de sofrerem um ataque cardíaco. A conclusão é de um novo estudo desenvolvido por investigadores da Harvard School of Public Health.
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Ao comer morangos e mirtilos três ou mais vezes por semana, as mulheres podem reduzir em até um terço o risco de sofrerem um ataque cardíaco. A conclusão é de um novo estudo desenvolvido por investigadores da Harvard School of Public Health em Boston, nos EUA. 
 
Eric Rimm, coordenador do estudo publicado na revista científica Circulation, afirmou, em comunicado citado pelo The Telegraph, que “os mirtilos e os morangos podem facilmente ser incorporados na dieta semanal da mulher” e que “essa simples mudança pode ter um impacto significativo nos esforços de prevenção” 
 
Estes frutos silvestres contêm elevados níveis de flavonoides, substâncias que se encontram em vários alimentos (como o chocolate preto, as uvas ou a beringela, por exemplo) que, segundo a investigação, ajudam a dilatar os vasos sanguíneos, a evitar a formação de coágulos nas artérias coronárias e, em última instância, a prevenir enfartes.
 
Para chegar a esta conclusão, os cientistas analisaram mais de 93.600 mulheres com idades entre os 25 e os 42 anos que participaram no Nurses' Health Study II, uma investigação norte-americana de larga escala acerca da saúde feminina que se baseou nas respostas dadas pelas próprias acerca da sua dieta e na monitorização do seu estado de saúde ao longo de 18 anos.
 
No decorrer do estudo registaram-se 405 ataques cardíacos, sendo que as mulheres que ingeriam mais morangos e mirtilos mostraram correr 35% menos riscos de sofrer um desses episódios do que aquelas que só consumiam estes frutos uma vez por mês.  
 
Além disso, mesmo as participantes com dietas ricas noutros frutos e vegetais revelaram mais probabilidades de ter um ataque cardíaco se não consumissem morangos ou mirtilos. “Mostrámos que, mesmo nas mulheres mais jovens, comer mais frutos deste género pode reduzir o risco de ataque cardíaco mais tarde na vida”, apontou Aedín Cassidy, co-autor do estudo.
 
De salientar que os resultados obtidos são independentes de factores de risco como a idade, a hipertensão arterial, a história familiar, o peso, a prática (ou não) de exercício físico, os hábitos tabágicos ou outros elementos como o consumo de álcool.
 
Os investigadores adiantam ainda que, visto que este caráter preventivo dos morangos e dos mirtilos está associado à existência de flavonoides na sua composição, outros alimentos com a mesma substância poderão ter efeitos semelhantes na saúde.

Clique AQUI para aceder ao estudo publicado na Circulation (em inglês).

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