Os ratos de laboratório, aos quais foi aplicada a substância, tinham o nível de açúcar alto no sangue, assim como implicações derivadas deste fator, basicamente os mesmos sintomas de diabetes 1 nos humanos.
Os animais foram alimentados com uma dieta rica em fisetina e, apesar terem continuado diabéticos, outros problemas de saúde foram tratados. O aumento do tamanho do fígado e hipertrofia foram revertidos e os sinais de doença renal, como altos níveis de proteína na urina, sofreram reduções.
O laboratório neurológico celular do instituto que conduziu a investigação mostrou ainda que a fisetina contribui para o crescimento dos neurónios e aumentou a memória dos ratos.
Para além disto, e de acordo o comunicado do site oficial, a fisetina consegue alcançar vários órgãos, o que contribui para mitigar inúmeras complicações de saúde.
“Esta investigação descreve que pela primeira vez existe uma substância que contribui para a prevenção de complicações dos rins, do cérebro nos doentes que sofrem de diabetes tipo 1”, explicou David Schubert, professor e responsável pela investigação que foi publicada em junho no jornal Plos ONE.
De acordo Pam Mather, investigadora sénior do IEBS, se os humanos ingerirem uma quantidade elevada de fisetina, assim como aquela que foi aplicada nos ratos de laboratório, terão resultados metabolizados pela substância, no organismo.
A investigadora prevê que cerca de 37 morangos, consumidos diariamente, serão o suficiente para os doentes obterem resultados.
A Diabetes tipo 1 ocorre geralmente na infância e adolescência, sendo estes doentes dependentes de insulinoterapia durante toda a vida.
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[Notícia sugerida por Raquel Baêta]