Ao longo de seis salas de avaliação, vários jurados, entre eles Isabel Neves (Shark Tank), Lara Vidreiro (Chic by Choice), João Matias e André Marques (360imprimir), Pedro Gomes (Montepio), Filipe Portela (Impact Hub), Pedro Veiga Costa (Brisa), Franco Caruso (Montepio) e José Damião (Madan Parque), escolheram os projetos finalistas dos quais sairão os vencedores da 7ª edição do Montepio Acredita Portugal.
Os projetos concorrem aos vários prémios em diferentes categorias: empreendedorismo social; mobilidade; tecnologia aplicada a comércio e serviços; outras tecnologias; comércio, serviços e indústria são as áreas definidas para os projetos.
A sétima edição do Concurso Montepio Acredita Portugal voltou a culminar na gala de anúncio e entrega de prémios aos vencedores, que decorreu no dia 2 de julho, no Centro de Congressos de Lisboa.
Pedro Queiró, CEO da Acredita Portugal, manifestou um enorme entusiasmo pelo sucesso que tem sido alcançado, porque “começámos com quase 13.000 ideias empreendedoras, já o quarto ano seguido acima das dez mil ideias, demonstrando que a vontade dos portugueses de lançar novas iniciativas não é um fenómeno temporário — faz parte do nosso ADN!”.
Na sua maioria, as candidaturas foram submetidas por adultos com média de idades de 36 anos. 25% dos participantes não tinha formação académica de grau superior, enquanto os restantes 75% era licenciado, mestre ou doutorado.
De acordo com a organização, dois terços dos candidatos nunca tinha participado em concursos de empreendedorismo, sendo de assinalar que 14% já tinham participado em edições anteriores deste concurso, considerado o maior concurso de empreendedorismo do país.
Mais de metade dos concorrentes tinha apenas uma ideia de negócio, 14% já tinha um plano de negócios desenvolvido e 18% já tinha desenvolvido o seu protótipo. Quase 70% dos participantes tinha mais de cinco anos de experiência profissional e 24% encontrava-se em situação de desemprego.
Tendo admitido que as maiores dificuldades sentidas durante a fase de pré-aceleração estavam ligadas ao desenvolvimento do plano financeiro, com a consequente dificuldade em obter financiamento.
As equipas também revelaram que a grande motivação para concorrer ao Montepio Acredita Portugal se prenderam, sobretudo, com a “oportunidade da ideia” (63%), a possibilidade de “fazer o que gosta” (61%) e a vontade de “deixar uma marca no mundo” (46%).
Sobre aquela que foi a primeira edição que contou com o apoio do Montepio, Pedro Queiró afirma que “ o apoio do Caixa Económica Montepio Geral revelou-se fundamental, permitindo-nos chegar a todo o país e dar uma oportunidade a todos os portugueses, independentemente de experiência ou formação prévias. Sem o apoio do Montepio e dos restantes parceiros — principalmente a KCS IT e a Brisa, que patrocinaram outras categorias no concurso — não teríamos conseguido atingir estes níveis de impacto”.
Os participantes receberam vários prémios, avaliados em mais de 500 mil euros, atribuídos pelos parceiros: Impressão gratuita de 250 cartões-de-visita Premium pela 360 Imprimir; vouchers de formação na Flag; oferta do software de faturação pela SAGE; domínio, alojamento e correio eletrónico fornecidos pela DNS; Contabilidade gratuita pela Conceito; acompanhamento ao desenvolvimento do plano de viabilidade pela SBI Consulting; Clipping e assessoria de imprensa assegurados pela Creative Minds.
No total, o concurso Montepio Acredita Portugal recebeu 12.983 candidaturas. A alta tecnologia foi a área que viu mais projetos inscritos (1.410), seguida do comércio e retalho (1.368), restauração (1.289), turismo (867) e saúde (732).
O CEO da Acredita Portugal lança o repto e convida todos aqueles que queiram “aprender e ter a oportunidade de testar as suas ideias empreendedoras” a concorrer à próxima edição já a partir de outubro deste ano. “Esperamos alcançar mais pessoas, lançar mais projetos, e ter mais impacto na sociedade portuguesa, e trazer connosco mais parceiros para ajudar os portugueses a realizarem os seus sonhos!
OPTIBEST – Prémio Montepio Empreendedorismo Social
Projeto que visa a doação de óculos a quem não tem possibilidades de os adquirir. Os beneficiários são identificados pelas instituições particulares de solidariedade. De seguida, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia disponibiliza uma consulta de saúde ocular e o banco de óculos fornece as armações usadas.
A OPTIBEST vai conciliar todos os parceiros e desenvolver os óculos que serão disponibilizados aos mais carenciados.
O Montepio Geral e o Impact Hub garantirão a incubação deste projeto e dos restantes finalistas desta categoria – UpFrame e Para Onde?
WePark – Prémio Brisa Mobilidade 2017
Engloba um serviço personalizado de estacionamento de veículos que funciona através de uma aplicação mobile e proporciona uma experiência mais cómoda aos clientes, disponibilizando motoristas de confiança para estacionar os seus veículos nos grandes centros urbanos.
A equipa por detrás do WePark vai beneficiar do apoio da Brisa para entrada no mercado.
FoundVet – Prémio K.Tech
Esta aplicação mobile permite aos proprietários dos animais de estimação solicitarem uma consulta veterinária ao domicílio. Simultaneamente, as clínicas e hospitais veterinários terão acesso a uma base de dados dos médicos veterinários disponíveis para prestar cuidados médicos por área de atuação.
Como projeto de âmbito tecnológico, vão receber o apoio da KCS IT para entrarem no mercado e também uma bolsa de horas para a implementação das melhores práticas de project management do PMI ® (Project Management Institute).
Blood Reprogramming Technologies – Saúde
Tecnologia de reprogramação celular que permite gerar células estaminais do sangue funcionais, compatíveis e em número suficiente a partir de células da pele.
Graphenest / Advanced Nanotechnology – Materiais & Indústria
Desenvolvimento e comercialização de método inovador low cost para a produção de grafeno e compósitos avançados.
K-NINE Healthy Chews – Produtos
A Milk Dynamics criou um biscoito de roer (chew) para cães, considerado o mais saudável e seguro do mercado.
SMARTFOREST – Serviços
Consiste na monitorização inteligente de incêndios florestais, com recurso a dados ambientais, obtidos em tempo real através de uma rede ad hoc descentralizada de sensores sem fio.
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