O desenvolvimento das novas tecnologias permite, finalmente, criar um sistema inédito de monitorização de espécies individuais e das suas populações em florestas e outros ecossistemas, cuja estabilidade depende da preservação da biodiversidade. O Geo-Bon oferece, assim, a possibilidade de observar e prever as tendências de crescimento ou decréscimo de cada espécie.
“Faltam dados que permitam determinar, por exemplo, qual a velocidade a que se está a perder a biodiversidade, quais as tendências de perda nas últimas décadas nas diferentes regiões e que alterações à composição das comunidades estão efetivamente a acontecer”, explica a organização Geo-Bon em comunicado.
A reunião agendada para Óbidos é apenas uma de muitas já organizadas, sendo que se dedica exclusivamente ao estudo das espécies terrestres. Os investigadores “irão discutir formas de harmonização dos programas de monitorização já existentes e preparar um guia de boas práticas que possa ser aplicado globalmente em futuros projetos de monitorização”.