Um investimento de 18 milhões de euros da responsabilidade do governo para a reativação dos Estaleiros Navais do Mondego (ENM), na Figueira da Foz, vai criar 134 novos postos de trabalho diretos.
Um investimento de 18 milhões de euros da responsabilidade do governo para a reativação dos Estaleiros Navais do Mondego (ENM), na Figueira da Foz, vai criar 134 novos postos de trabalho diretos. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira.
Durante o encerramento de uma conferência sobre o mar organizada pelo Diário de Notícias que decorreu em Lisboa, o governante informou ter assinado o despacho que “possibilita o investimento de 18 milhões de euros na reativação dos ENM”.
Segundo Álvaros Santos Pereira, vão ser criados 134 postos de trabalhos diretos, prevendo-se a reintegração dos ex-trabalhadores, e 230 postos de trabalho indiretos com o reinício da atividade dos estaleiros.
O plano do grupo português Atlantic Shipbuilding formado em 2012 por profissionais ligados à atividade e responsável pela reativação da construção e reparação naval na Figueira da Foz estima alcançar, nos próximos 10 anos, uma faturação de 66 milhões de euros.
À margem da conferência, Álvaro Santos Pereira precisou aos jornalistas que, na semana passada, assinou o despacho “a conceder o interesse estratégico aos ENM”, adiantando que o objetivo é combinar o apoio ao investimento com as medidas ativas de emprego por intermédio do programa Estímulo 2012.
O ministro realçou que o investimento “irá dar azo a cerca de 300 postos de trabalho diretos e indiretos” e que é “importante para a região centro criar emprego e apostar na economia do mar”, que será uma das áreas centrais do desenvolvimento económico”.
Álvaros Santos Pereira prometeu ainda “para dentro de muito pouco tempo” o anúncio de novidades acerca da concessão de exploração de portos” e sublinhou que é necessário que “não se cometam os mesmos erros do passado, passando para os privados o risco de operação”.