por redação
Suecos, chineses, brasileiros, russos, mexicanos, australianos e norte-americanos chegam ao Porto para conhecerem a cidade, aumentando as vendas nas lojas na ordem dos 20% ou até em taxas de crescimento na ordem dos 100%.
O designer Luís Buchinho contou à Lusa que os clientes, que vão à sua loja na Baixa do Porto, são turistas asiáticos, espanhóis, franceses, entre outras nacionalidades: “O volume de vendas aumentou mais ou menos 20%, devido à faixa de clientes internacionais”.
“Começa a haver um cliente que é sensível a uma marca que nunca esteve disponível no seu país ou que lhe suscita interesse por ser uma marca local” comenta o designer sobre a mudança de vida no Porto.
Com ateliê na Rua da Boavista, Katty Xiomara diz que recebe turistas provenientes dos Emirados Árabes, China, passando pelo Brasil, Canadá, EUA ou Bélgica. Os visitantes chegam à sua loja, “compram sempre alguma coisa (…) e isso naturalmente faz aumentar as vendas”, confessa.
Com o aumento do turismo na cidade, Inês Torcato, designer, abriu a loja com o pai, Júlio Torcato, no início deste ano. Apesar de não poderem fazer uma comparação sobre o impacto dos turistas no negócio, as vendas “para já têm corrido bem” e estão a “corresponder às expetativas” dizem pai e filha.
Filipe Prata, proprietário da marca portuguesa LaGofra, assume que notou um aumento de vendas na loja Daly Day na Avenida dos Aliados desde a abertura. O proprietário fala de alturas em que existem as “mega vendas”: “o verão e o pós-Natal trazem turistas longínquos, da China, México, Austrália, Brasil e Rússia. É um turismo muito especial, com critérios e poder de compra” e que quer “saber da origem das peças e dos tecidos”, diz Filipe Prata, de 41 anos.
Pedro Pedro, designer de moda com dois pontos de venda no Porto, destacou à Lusa o alargado número de turistas na cidade e na procura das suas peças. Os turistas franceses, noruegueses, suecos são os que mais contribuem para as usas vendas, que estão a “correr muito bem”.
