A Câmara Municipal de Guimarães prepara-se para alargar o projeto da Horta Pedagógica e Social da cidade a todo o concelho. Além de um maior número de hortas, a iniciativa vai contemplar talhões inclusivos para cidadãos com mobilidade reduzida.
A Câmara Municipal de Guimarães prepara-se para alargar o projeto da Horta Pedagógica e Social da cidade, lançado em 2009 na Veiga de Creixomil, a todo o concelho. Além de um maior número de hortas, a iniciativa vai contemplar, também, a criação de talhões inclusivos para que os cidadãos com mobilidade reduzida possam trabalhar na agricultura.
Em comunicado, a autarquia revela que o executivo municipal aprovou, por unanimidade, a semana passada, o regulamento da nova Rede Municipal de Hortas Comunitárias que define o modo como vão funcionar e como vão ser geridas as hortas comunitárias já existentes e as que serão criadas no futuro naquele concelho.
Segundo a Câmara vimaranense, esta rede municipal pretende replicar “o bom exemplo” da Horta Pedagógica e Social de Guimarães, que está, atualmente, lotada com 500 utentes, “dando resposta adequada à necessidade de criar pequenas hortas comunitárias em freguesias que disponham de condições para esse efeito”.
Uma das novidades do projeto é o facto de passar a incluir a possibilidade de “instalar talhões inclusivos para que pessoas com mobilidade condicionada ou reduzida possam trabalhar nas hortas sem qualquer espécie de limitação ou constrangimento”, adianta a autarquia.
O regulamento estabelece, também, que os talhões localizados na terceira fase da Horta Comunitária de Creixomil, que conta com dois hectares recentemente inaugurados, vão ser prioritariamente reservados a projetos inovadores na área da experimentação agrícola, investigação científica ou produção de novas culturas agrícolas de preferêcia apresentados por jovens empreendedores de Guimarães.
Os objetivos desta rede de hortas passam por “garantir a melhoria da qualidade de vida das populações, ampliar a experiência prática e sensorial da ligação com a Natureza e aumentar os benefícios da prática da agricultura urbana” para as pessoas e para o ambiente, através do melhor aproveitamento dos solos e do equilíbrio do ciclo hidrológico urbano.
Notícia sugerida por Vítor Fernandes