“É uma versão feita pelo homem do que faz a natureza”, afirma o investigador Jaime Grulan da Universidade do Texas que estuda nano compósitos. “Nunca vi nada remotamente semelhante”, garantiu ainda.
De acordo com a Science News, os raios solares podem ser brutais, até para uma folha. Quando a fotossíntese está no pico, uma folha vegetal vai constantemente reconstruindo novos centros de reparação para substituir as moléculas destruídas pela ação destrutiva dos raios ultravioleta.
Por isso, em vez de tentarem fazer células solares extremamente duráveis, os investigadores decidiram apostar na auto reparação “natural”, conforme adianta o engenheiro químico Michael Strano do MIT, responsável pelo projeto.
O método complexo que desenvolveram com recurso à nanotecnologia e processos químicos mostrou-se eficaz nessa reparação. Os complexos solares perdem alguma energia durante o processo mas são rapidamente reativados.