A equipa de investigação liderada pelo professor Yoel Fink “alcançou um novo nível no desenvolvimento de fibras funcionais: fibras que podem detetar e produzir sons”, anuncia o MIT em comunicado, citado pela AFP.
O novo material transforma a natureza passiva usual dos tecidos numa versão interativa com aplicações que “incluem roupas que podem ter microfones sensíveis para captar a voz ou monitorizar as funções corporais.” De acordo com os especialistas, “os filamentos podem também medir o fluxo sanguíneo ou a pressão do cérebro”.
A investigação demorou mais de uma década a ser concluída e foi agora publicada na revista “Nature Materials”. Um dos objetivos do MIT é “desenvolver fibras com propriedades cada vez mais sofisticadas que possam interagir com o meio ambiente”.
“Os nossos antepassados usavam roupas com o mesmo propósito com que o fazemos agora que é estético e para manter a temperatura”, explica Yoel Fink, “o que tentamos fazer agora é pensar como podemos ir mais longe e começar a pensar como as fibras podem mudar as suas propriedades”.
[Notícia sugerida pela utilizadora Maria Oliveira]