Um novo micro-respirador, que encaixa diretamente nas narinas, promete acabar com a apneia do sono e com o ressonar. O Airing mede menos de 2 centímetros e funciona como uma pequena bomba que mantém as vias respiratórias abertas.
Um novo micro-respirador, que encaixa diretamente nas narinas, promete acabar com a apneia do sono e com o ressonar. O Airing mede menos de 2 centímetros e funciona como uma pequena bomba que mantém as vias respiratórias abertas.
A apneia do sono é um transtorno que provoca pequenas paragens de respiração quando a pessoa está a dormir. Isto afeta profundamente a qualidade do sono, que fica fragmentado e não se torna reparador. A apneia também prejudica a oxigenação do cérebro dando origem a um maior risco de hipertensão, de arritmias e de enfartes noturnos.
Muitos pacientes com este problema têm de usar, durante o sono, umas máscaras conhecidas como CPAP (sigla de 'Continuous Positive Airway Pressure') que obrigam as vias aéreas a manterem-se abertas permitindo a passagem contínua do ar. O problema é que estas máscaras são demasiado grandes, caras e desconfortáveis para dormir.
Mas o novo gadget – que mede apenas alguns centímetros e encaixa diretamente nas narinas – promete, dizem os mentores do aparelho, conseguir os mesmos resultados que a máscara CPAP.
O Airing encaixa perfeitamente nas narinas e contém dezenas de bombas de ar minúsculas que injetam o ar para as vias respiratória com força suficiente para manter aqueles canais abertos. Além de combater a apneia, o Airing também promete acabar com o ressonar.
“O segredo”, explica Stephen A. Marsh, o mentor do projeto, “é um sistema que funciona com centenas de micro-bombas que recorrem a energia eletrostática para empurrar o ar”. Para garantir uma longa duração, a micro-máscara recorre a baterias de zinco, as mesmas que são usadas nos aparelhos auditivos.
O Airing foi financiado através de uma campanha de 'crowdfunding' onde alcançou mais 100% de financiamento do que estava a tentar angariar, ou seja, mais de 1 milhão de dólares.
Embora esteja pronto para comercializar, por um preço que deverá rondar os 3 euros, o equipamento aguarda neste momento a autorização da Food and Drugs Administration (a entidade que regula a introdução de novos medicamentos e soluções médicas nos EUA).
Segundo os especialistas, estima-se que, em Portugal, este problema afete cerca de um milhão de pessoas.
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