Há vinte anos, altura em que a Casa Portuguesa abriu as suas portas ao público, o que havia nas restantes mercearias portuguesas em Bruxelas “era a bolacha Maria e pouco mais”, conta João José Dias André à agência Lusa.
É por isso que este estabelecimento é já uma referência no que toca ao universo de mercearias portuguesas na capital belga. Com a venda de queijos, vinhos, artigos de charcutaria, jornais e revistas portuguesas, João André chegou “tanto à clientela que trabalhava na construção civil e outras áreas, como os eurodeputados e as pessoas das instituições que têm mais poder de compra”.
Maria Amélia, uma cliente brasileira, vem do outro lado da cidade para adquirir o que necessita na Casa Portuguesa: “Eu faço as minhas compras aqui porque sei que tem o que eu preciso”, revela à Lusa.
Assim acontece com outros tantos clientes que, mais do que isso, são já amigos do dono do estabelecimento. José Rui Cunha é um desses casos: “Venho aqui muito frequentemente e por vezes tomo um café com o André”.