Caleb brincava no jardim de sua casa, perto da piscina, em Phoenix, no Arizona, quando caiu na água. O menino foi encontrado pela sua mãe, em paragem cardíaca e respiratória.
“Ele estava azul quando o retirei da piscina, não respirava”, disse a mãe da criança, Mihaela Teodorescu, em declarações ao canal televisivo norte-americano, ABC.
Quando chegaram ao local, os paramédicos deram a criança como clinicamente morta. Ao fim de trinta minutos de reanimação, o coração voltou a bater mas no hospital os médicos transmitiram aos pais que, no futuro, Caleb não seria uma criança com uma vida normal, pois se sobrevivesse ficaria com graves sequelas.
Caleb foi ligado a um ventilador para poder respirar. Os médicos utilizaram a técnica de reanimação “hipotermia terapêutica”, em que o corpo é arrefecido, ficando em estado de hibernação. Desta forma, foi possível proteger o cérebro dos danos resultantes da falta de oxigenação.
Para surpresa de todos, Caleb acordou dias depois recuperando movimentos e fala. O chefe da equipa médica que assistiu o menino, o pediatra Corey Philpot, considerou que a criança tinha “desafiado todas as probabilidades” e garantiu que “ele vai ser 100 por cento normal”.
[Notícia sugerida por Elsa Martins e Maria Manuela Mendes]