Este foi o 21º transplante multivisceral realizado em Espanha, um procedimento “muito raro” que ocorre entre 50 a 100 vezes por ano em todo o mundo.
“A situação geral do menino é boa e os controlos analíticos e endoscópicos são normais. Já não necessita de suporte intensivo, monitorização, sondagem urinária ou ventilação mecânica”, explica o último relatório, citado pela Lusa, sobre o menino.
“Ainda precisa de oxigenoterapia não invasiva, mas já lhe foi retirada a nutrição parenteral e alimenta-se exclusivamente por via digestiva”, refere.
A operação inicial do transplante, que demorou mais de seis horas. Decorreu a 29 de dezembro, um mês depois de a criança ter sido operada no hospital basco de Cruces para extrair um tumor “muito grande” que tinha no abdómen, que resultou de um embrião gémeo que se instalou na zona abdominal, um caso muito raro, segundo o cirurgião.
Para o menino de Arkotxa (Zaratamo, no País Basco), o desafio é agora adaptar o organismo aos novos órgãos (duodeno, intestino, pâncreas, fígado e estômago) doados por uma família portuguesa que perdeu o filho.