Na Nova Zelândia, uma doença hereditária prepara-se para tirar por completo a visão a um rapaz de apenas 12 anos. A patologia já lhe roubou 50% da capacidade visual e as previsões dos médicos são da perda total da visão no prazo de quatro anos, tendo
Na Nova Zelândia, uma doença heriditária prepara-se para tirar por completo a visão a um rapaz de apenas 12 anos. Depois da última análise, em que as perspetivas apontam para apenas mais quatro anos de capacidade visual, os pais do menino decidiram embarcar numa viagem para lhe mostrar o mundo.
A ideia é que o filho consiga reunir o máximo de memórias daquilo que viu e do que o rodeia, para que, no futuro, recorra a elas e as use como referência.
Louis está a ficar com uma visão periférica cada vez mais limitada. Com a ausência de luz, então, o cenário captado pelos seus olhos é totalmente enevoado
Diagnosticado com retinose pigmentar aos quatro anos, Louis Corbett tem vindo a ficar com a retina cada vez mais preenchida de pequenas manchas escuras, tirando-lhe a visão.
A patologia já lhe roubou 50% da capacidade visual e as previsões dos médicos são da perda total da visão no prazo de quatro anos, tendo em conta a rapidez com que a doença está a avançar. Mas até lá, Louis ainda tem muito para ver.
A família já viajou até aos EUA, onde Louis pode visitar o Gran Canyon, as Cataratas do Niagara, ver de perto a sede da Google e conhecer as luzes de emblemáticas cidades como Las Vegas, Los Angeles e Nova Iorque. Além disso, Louis realizou ainda outro grande sonho: assistir a um jogo dos Boston Celtics, a sua equipa de NBA, onde teve, inclusive, direito a honras especiais de boas-vindas.
“Este ano vamos tentar encher-lhe a memória com o maior número possível de imagens do mundo maravilhoso em que vivemos”, diz a mãe, Catherine Corbett, à CNN. A missão tornou-se possível graças ao donativo de um vizinho, dono de uma empresa de software com sede em Boston.
Notícia sugerida por Elsa Fonseca e Vítor Fernandes
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