Raudhatul Jannah foi arrastada pelas ondas do violento tsunami que assolou a Indonésia em 2004, quando tinha apenas quatro anos. Uma década depois de ter desaparecido, a menina foi descoberta, de boa saúde, e reencontrou a família biológica.
Raudhatul Jannah foi arrastada pelas ondas do violento tsunami que assolou a Indonésia em 2004, quando tinha apenas quatro anos. Agora, uma década depois de ter desaparecido, a menina, que todos julgavam ter perdido a vida, foi descoberta, de boa saúde, e reencontrou a família biológica.
De acordo com a Reuters, Wenni, diminutivo pelo qual é conhecida, foi encontrada cerca de 128 quilómetros a sul da sua casa em Meulaboh, na província de Aceh, de onde desapareceu, por uma mulher idosa, Maryam, que a criou durante os últimos 10 anos, e já voltou à casa dos pais, Septi Rangkuti e Jamaliah.
“A família de acolhimento deu-nos a possibilidade de voltar a tê-la connosco, mas também queremos que a avó [Maryam, que a 'adotou'], venha viver em nossa casa. Sou mãe e sei como é. Elas viveram juntas durante 10 anos e não posso separá-las, tenho de pensar nos seus sentimentos”, afirma Jamaliah, mãe da menina, em declarações à agência Reuters.
A progenitora disse ainda que a família não planeia realizar qualquer teste de ADN para confirmar a identidade da criança, já que os pais têm a certeza de que se trata da filha que perderam, até porque, em casa de Maryam, puderam ver várias fotografias da sua infância.
“É o instinto maternal. Quando vi a Wenni soube que era ela e, além disso, vimos fotografias dela quando era mais pequena no dia em que a fomos buscar. É ela”, assegura Jamaliah.
Recorde-se que, em 2011, uma outra menina indonésia, Watti, de 15 anos, também arrastada pelo tsunami, reencontrou a família após sete anos desaparecida. Devido à catástrofe, morreram, na província de Aceh, a mais afetada, pelo menos 170.000 pessoas.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e André Luís