Duas jovens amigas britânicas estavam a poucos dias de morrer de uma doença pulmonar, quando o inesperado e improvável aconteceu: no mesmo dia, ambas receberam o transplante que lhes salvou a vida.
Duas jovens amigas britânicas estavam a poucos dias de morrer de uma doença pulmonar, quando o inesperado e improvável aconteceu: no mesmo dia, ambas receberam o transplante que lhes salvou a vida.
Já sem esperança, as famílias de Kristie Tancok, de 24 anos, e de Katie Gammon, de 15, preparavam-se para o pior, aceitando e conformando-se com a fatalidade da doença que afetava cada uma delas – fibrose cística. O estado de Kristie, em particular, era de tal forma avançado que a jovem acabou mesmo por ser transferida para um hospício.
No entanto, um dia em Agosto, tudo mudou e as duas melhores amigas receberam a notícia que lhes ia salvar a vida: tinham sido encontrados dadores para ambas. “Não conseguia acreditar na sorte que estava a ter: primeiro foi o encontrar outro dador compatível comigo e depois o facto de acontecer o mesmo com a Katie. Foi o melhor dia das nossas vidas”, diz Kirstie, citada pelo Daily Mail, já operada e quase totalmente recuperada.
Depois de um transplante, em 2011, que começou a dar de si, as esperanças para salvar Kristie tendiam a tornar-se nulas, pelo que os médicos chegaram a encaminhá-la para um hospício. Por forma a não “deixar que a situação se tornasse ainda mais desagradável para o marido e família”, Kristie fez questão de começar a planear o seu próprio funeral.
Katie, que conheceu a amiga através da página comunitária de apoio a doentes com fibrose cística no Facebook, também já somava 14 longos meses de espera na busca pelo dador compatível que a pudesse salvar.
“Conheci a Kristie online e tornamo-nos logo amigas. Tínhamos muito em comum devido à doença que temos desde que nascemos e isso aproximou-nos. Hoje, ela não só é a minha melhor amiga como também uma inspiração para mim. É uma sobrevivente”, conta a jovem de 15 anos.
A felicidade de Kristie, no entanto, não foi total logo ao início. “Senti-me mal por saber que ia receber o meu segundo transplante, quando a Katie ainda nem o primeiro tinha conseguido”, revela. Mas o inesperado aconteceu e a amiga de 15 anos, que já mal conseguia respirar, precisando de estar constantemente a receber oxigénio, também recebeu uma chamada salva-vidas naquele dia.
Ambas as operações correram bem e as amigas estão quase totalmente recuperadas. Katie já conseguiu voltar para a escola e Kristie mudou-se, com o marido, Stu, para a sua primeira casa enquanto casal.
Veja AQUI as fotos das duas melhores amigas que viram as suas vidas a serem salvas no mesmo dia.