Segundo a Agência Lusa, os médicos colocados poderão trabalhar nas duas unidades hospitalares que o centro integra: a de Viseu e a de Tondela. Luís Viegas, relações públicas da instituição, explica que a situação só é possível porque “os recursos humanos são comuns a ambos os hospitais”.
A falta de médicos que se tem vindo a sentir no centro hospitalar deriva, sobretudo, da saída dos mais antigos para a reforma, falha que, com este concurso, pretende ser colmatada. As áreas com as maiores e mais urgentes necessidades são a pediatria, com quatro vagas e oncologia médica, medicina interna, cirurgia geral, obstetrícia, neurocirurgia, urologia e neurologia, com três lugares cada uma.
São, também, requisitados médicos para as seguintes especialidades: anatomia patológica, cardiologia, cirurgia pediátrica, cirurgia plástica e reconstrutiva, cirurgia vascular, dermatovenereologia, gastrenterologia, ginecologia, hematologia clínica, imuno hemoterapia, medicina física e reabilitação, nefrologia, neurorradiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia, pneumologia, psiquiatria e radiologia.
Embora seja comum, em Viseu, a escassez de respostas a concursos, uma vez que se trata de uma região do interior, espera-se que, desta vez, haja uma maior afluência, dada a situação precária do país a nível de emprego. Ainda sem data exata, a realização do concurso prevê-se para breve.