Uma construtora portuguesa de mansões de luxo que exerce atividade no Canadá está a fazer sucesso junto dos clientes daquele país graças à utilização de materiais de construção nacionais como o mármore e o granito.
Uma construtora portuguesa de mansões de luxo que exerce atividade no Canadá está a fazer sucesso junto dos clientes daquele país graças à utilização de materiais de construção nacionais como o mármore e o granito.
Em declarações à Lusa, o português Carlos Jardino, proprietário da PCM Project & Construction Management Inc., que constrói, há oito anos, a mansão sorteada no Primeiro Prémio da Lotaria do Centro de Pesquisa da Luta Contra o Cancro do Hospital Princess Margaret de Toronto, explicou que “as casas são desenhadas no Canadá”, mas que “alguns elementos sãoconstruídos em Portugal”.
“[Esses elementos] são trazidos para aqui, fator que faz das casas especiais e muito interessantes”, revelou, acrescentando que, “tipicamente”, a empresa leva “os clientes a Portugal, onde são selecionados os mármores”.
Para a mansão deste ano – que, como o Boas Notícias avançou, há poucos dias, foi ganha por uma cidadã lusodescendente -, a construtora utilizou “mármores provenientes do Alentejo, junto à lareira” e também “mármore de Cascais e ainda granito do norte de Portugal”, explicou Carlos Jardino.
Segundo o responsável, a procura destas mansões portuguesas tem aumentado regularmente no país, até porque a construtora trabalha segundo o modelo europeu, construindo casas com uma estrutura mais “robusta”, em que tudo é planeado ao “pormenor”.
Em média, a construtora constrói quatro habitações por ano, cada uma com preço a rondar os oito milhões de dólares (cerca de 6,5 milhões de euros).
Nascido em Moçambique há 50 anos, Carlos Jardino está há 12 anos à frente desta empresa no Canadá empregando cerca de 90 pessoas, 60% das quais lusodescendentes ou portuguesas.