A Academia elogiou ainda o autor de 74 anos, pela “sua cartografia das estruturas de poder e pelas imagens mordazes de resistência, revolta e fracassos do indivíduo”, presentes nas suas obras.
Vargas Llosa é autor de títulos como “A tia Júlia e o escrevedor”, “Conversa na catedral”, “A guerra do fim do mundo”, “Elogio da madrasta” e o livro de memórias “Como peixe na água”.
Mario Vargas Llosa recebe assim o 103.º Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela primeira vez em 1901. É o 11.º autor de língua espanhola a receber a distinção. O peruano sucede à escritora alemã, de origem romena, Herta Müller, e recebe um cheque de cerca de um milhão de euros.
Este é o quarto Nobel atribuído este ano, depois do de Medicina (Robert G. Edwards), Física (Andre Geim e Konstantin Novoselov) e Química (Richard Heck, Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki) .