Os músicos portugueses mostraram-se surpreendidos com a nomeação, apesar da boa receção que conseguiram junto do público francês. ““É estranho, mas é um estranho muito bom”, disse à Lusa Mário Laginha. “Sabia que tinha tido boas críticas em França quando saiu, mas isto foi um pouco inesperado”, revelou.
Para Laginha o mais importante foi o facto de o trabalho ter sido reconhecido, no entanto não acredita que consigam arrecadar o prémio final. “Não é que eu seja pessimista, mas pelas características do trabalho, um pouco complexo, acho que será difícil vencer”, disse à Lusa.
O trabalho da dupla foi gravado na Casa da Música, depois de ter passado por Bruxelas e Lyon. No Porto, Maria João e Mário Laginha tiveram a oportunidade de gravar com a Orquestra Nacional.
Ao lado dos portugueses estiveram os belgas David Linx e Diedrik Wissels, tendo o resultado sido um encontro entre músicos da área do jazz e uma orquestra sinfónica.
O álbum reúne 12 canções que espelham cidades por onde os artistas passaram, num género de viagem com música de fundo
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Atualmente, Mário Laginha e Maria João encontram-se no Brasil. A dupla vai atual em São Paulo, Porto Alegre e Brasilia.