Até ao momento já foram retiradas 52 mil toneladas de lamas de zinco, no Barreiro, e recolhidos resíduos na Siderurgia Nacional, no Seixal.
Os solos da Quimiparque, no Barreiro, e da Siderurgia Nacional, no Seixal, estão em processo de descontaminação. Até ao momento já foram retiradas 52 mil toneladas de lamas de zinco, no Barreiro, e recolhidos resíduos na Siderurgia Nacional, no Seixal, revelou um responsável da empresa que gere as duas antigas áreas industriais.“O primeiro passo foi uma definição sobre a descontaminação dos solos, de onde surgiu um plano de ação. No Barreiro avançou-se para a retirada de 52 mil toneladas de lamas de zinco e no Seixal para a recolha de resíduos no chamado vazadouro um”, disse Luís Tavares, da Baía do Tejo, citado pela Lusa.
Para já, e segundo o administrador da Baía do Tejo, ambos os processos estão a decorrer como o previsto. “O processo de descontaminação dos solos já começou há quase 20 anos, mas ao longo dos últimos dois anos o processo desenvolveu-se e foi reforçado com a candidatura ao QREN”, revelou Luís Tavares.
O responsável da autarquia do Barreiro, Carlos Humberto, adiantou que “as lamas de zinco estão quase todas retiradas” e a próxima fase será a caracterização dos solos da Quimiparque.
A recuperação ambiental da antiga Siderurgia tem um financiamento previsto superior a 12 milhões de euros. Para a Quimiparque, o financiamento é superior a seis milhões de euros.
A requalificação da Quimiparque e da antiga Siderurgia fazem parte, juntamente com a Margueira, em Almada, do projeto Arco Ribeirinho Sul, que prevê a recuperação ambiental das três antigas áreas industriais. [Notícia sugerida por Vítor Fernandes]