Não se pode dizer que seja uma prova, uma vez que não há vencedores nem vencidos. Aquilo que a Color Run (ou Corrida da Cor, em português) promete trazer para Portugal são os “5 km mais felizes do planeta”. A ideia chega ao nosso país pela mão de Jorge Azevedo, um maratonista que participou na sua primeira Color Run nos Estados Unidos, onde a corrida já se realiza em mais de 50 cidades.
“Achei que fazia sentido trazer este conceito para a Portugal sobretudo para dar alguma cor à nossa vida que ultimamente anda tão cinzenta”, explica o promotor do conceito ao Boas Notícias. Foi então estabelecida uma parceria com a organização norte-americana para transportar o conceito através do oceano, ficando a organização portuguesa responsável, também, pelas Corridas de Cor que se realizarem em Espanha.
Para participar não são necessários treinos nem quaisquer requisitos especiais. Jorge Azevedo salienta que nesta prova os tempos não interessam: “A Color Run não tem cronómetro, as pessoas até podem fazer o percurso em passo de passeio ou arrastando os pés porque não há o fator competitivo. O que importa mesmo é que se divirtam”.
Ou seja, basta pisar a pista com uma t-shirt branca que, após inscrição, será fornecida pela organização juntamente com outros elementos de um kit que inclui, também, uma saqueta com uma cor, o dorsal da corrida e uma doação para uma entidade social local.
Na Corrida da Cor cada quilómetro do percurso é associado a uma cor e à medida que os participantes completam os sucessivos quilómetros são pulverizados com pós coloridos pela equipa do evento. O maior banho de cor, o chamado Color Blast, é reservado para o final. Depois da corrida, os participantes são convidados a comparar t-shirts e a participar na festa da cor com música, comida e outras animações.
A organização salienta que todos os produtos utilizados ao longo do percurso são 100% naturais e seguros e que a tinta em pó atirada aos participantes é constituída, essencialmente, por amido de milho, não representando qualquer perigo e sendo facilmente lavável após o final.
As datas nacionais ainda não estão definidas mas, em breve, os locais, as fichas de inscrição e o valor da participação serão divulgados no site da Color Run Iberia. Jorge Azevedo adianta que “o Porto e Lisboa deverão ser as primeiras cidades a receber o evento mas o objetivo é organizar estas corridas de norte a sul do país” para que a festa da cor chegue a todo o território português.
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[Notícia sugerida por Elsa Martins e Diana Rodrigues]