Os medicamentos enviados fazem parte de uma lista fornecida pelas autoridades moçambicanas, na qual estão identificados os remédios mais urgentes e que estão em falta no hospital de Maputo.
Do carregamento enviado fazem parte antibióticos, citostáticos/anticancerígenos, anticoncecionais, anti-hipertensores, antipiréticos, anti-inflamatórios, laxantes, antidepressivos, antimaláricos, antiepiléticos, protetores gástricos, entre outros
Projeto Humanitário com início em 2007
O projeto de doação de medicamentos teve início em 2007 por um grupo de pilotos da TAP, naturais de Moçambique. A OF colaborou com os pilotos e ajudou a agilizar todo o processo de entrega de medicamentos ao hospital.
A doação recente será recebida pela Central de Medicamentos e Artigos Médicos de Moçambique, e serão usados no Hospital Central de Maputo.
Segundo declarações de Carlos Maurício Barbosa, bastonário da OF, à Lusa, “a doação é uma resposta às autoridades moçambicanas que previamente manifestaram essa necessidade a Portugal, são medicamentos selecionados pelos moçambicanos segundo as suas necessidades”.
Esta ação, que é uma iniciativa do setor privado, “tem uma grande importância para Portugal, porque são medicamentos e produtos farmacêuticos fabricados em Portugal que são dados a conhecer noutro país”, explicou o bastonário.
“Trata-se de uma união de esforços, a OF promoveu a recolha junto da indústria farmacêutica com unidades de produção instaladas em Portugal – a Generis e a Labesfal – que se disponibilizaram para ceder uma grande parte dos medicamentos”, salientou Carlos Barbosa.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]