Os pergaminhos foram descobertos nas cavernas de Qumran Khirbet Nordeste do Mar Morto, entre 1947 e 1956, por pescadores. Os Pergaminhos do Mar Morto encontram-se expostos no Museu de Israel e compreendem 20 documentos. Na internet estão agora disponíveis cinco, entre os quais os Grande Manuscrito de Isaias, aquele que é considerado um dos documentos bíblicos mais antigos de sempre.
Os outros são o Manuscrito do Templo, o Manuscrito da Guerra, o Manuscrito das Regras da Comunidade e o Manuscrito de Habacuc, segundo se pode ler no site do projeto The Digital Dead Sea Scrolls.
Cada pergaminho surge acompanhado de informações escritas que ajudam os utilizadores a compreender a história de cada um. Além disso podem ser visualizados com uma ferramenta, cedida pelo Google, que permite uma grande ampliação e resolução de 1200 megapixéis.
De acordo com Adolfo D. Roitman, curador no Museu de Israel, “é o tesouro cultural mais importante da nação judaica”. “Os Manuscritos do Mar Morto dão-nos uma nova perspetiva sobre a vida antiga, da sociedade e do pensamento. Eles promovem o diálogo inter-religioso e um entendimento entre todos os seres humanos”, disse Roitman.
Devido à sua fragilidade, os pergaminhos encontram-se enrolados na exposição no museu, porque são muito sensíveis à luz, mas agora todos podem analisá-los partir de casa.
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[Notícia sugerida por Mafalda Almeida]