“Moçambique, para a Mãe se Lembrar como Foi” é, acima de tudo, o relato de uma “grande história de amor por Moçambique de que não queremos abrir mão, porque ninguém dispensa uma luz que, de tão forte, ainda continua a cobrir-nos de bençãos”.
Que África era aquela, quando Portugal era “só um – do Minho a Timor?”. Manuela Gonzaga começa por nos levar de Lisboa a Nacala numa travessia oceânica a bordo do paquete Império. Dali, com a família, partiu para a mais remota província da então Província Ultramarina de Moçambique, Vila Cabral, atual Lichinga, onde viveram durante algum tempo.
Através da descrição dos quotidianos nas lonjuras de Niassa, depois no esbraseante calor de Tete, a seguir na Beira, e mais tarde em Lourenço Marques, Maputo, a autora revive, por dentro, toda uma época, num exercício que começou que começou por ser um lenitivo para mitigar a solidão da mãe, cujas memórias se têm vindo a dissolver.
Foi a própria mãe, a quem estas narrativas acordam reminiscências felizes de tempos pretéritos no seu Moçambique adorado, que lhe pediu que as transformasse neste livro, ilustrado com fotos da época, que agora chega a público.
A sessão de apresentação da obra decorre esta quinta-feira, pelas 19h00, no bar A Bicaense, em Lisboa. A obra será apresentada pelo historiador João Paulo Oliveira e Costa e pelo escritor José Craveirinha.
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