Graças ao seu sabor único foi considerada uma das melhores manteigas artesanais do mundo pela revista britânica Wallpaper. Embrulhada no tradicional papel vegetal, a manteiga Marinhas é produzida por uma pequena fábrica em Esposende.
Graças ao seu sabor único foi considerada uma das melhores manteigas artesanais do mundo pela revista britânica Wallpaper. Embrulhada no tradicional papel vegetal, a manteiga Marinhas é produzida por uma pequena fábrica em Esposende. Um produto 'gourmet' que chega ao mercado a preços acessíveis.
por Estela Tavares
Esta manteiga requintada, sem corantes nem conservantes, é confecionada a partir das natas provenientes da produção do queijo Marinhas – produto mais vendido pela empresa e que assegura a sustentabilidade da mesma. Mas o que a destaca definitivamente das 'outras' manteigas, é o facto de ser produzida através do método artesanal.
Berta Castilho, sócia-gerente da empresa, herdou do pai o património Laticínios Marinhas criado em 1954 pelo seu avô. A responsável explicou ao Boas Notícias que decidiu preservar os métodos de produção utilizados desde sempre na empresa, garantindo um cunho familiar e tradicional, ainda que salvaguardando sempre a segurança alimentar.
“Para nós, a segurança alimentar passa por garantirmos, através de um sistema implementado, testado, verificado e certificado, o controlo dos nossos produtos, desde a matéria-prima à mesa do consumidor, ou seja, do prado ao prato”, explica.
Lojas 'gourmet' e hotéis de luxo
Tão ou mais importante do que o reconhecimento alcançado através do artigo publicado, no Verão de 2008, na revista
Wallpaper, é o valor dado à marca em território nacional: a manteiga Marinhas está presente na mesa de hotéis de luxo nacionais (como o Vintage, em Pinhão) assim como em lojas 'gourmet'. Apesar da qualidade e da produção manual, a manteiga Marinhas está também presente nas grandes superfícies e o seu preço de venda é acessível: uma manteiga de 125gr custa cerca de 1.35 euros.
Um caso de sucesso que, segundo Berta Castilho, resulta “da dedicação e do cuidado que a empresa põe naquilo que produz”. Para além da divulgação da marca Laticínios Marinhas, Berta acredita que a expansão dos produtos no mercado nacional é um elemento determinante para promover o concelho e apresentar ao país o que se faz de melhor em Esposende.
“Os produtos fabricados contribuem para a divulgação dos pontos de interesse do concelho, pois os artigos ao apresentarem nos seus rótulos os moinhos da Abelheira, a ponte de Fão e as vacas a pastar no rio, o paredão e a barra do rio Cávado promovem o município”, realça a sócia-gerente.
Mais qualidade, menos quantidade
A procura interna é tanta que, por vezes, há falta do produto nos estabelecimentos comerciais, até porque a pequena dimensão da Marinhas – que emprega atualmente 27 pessoas – não permite um aumento drástico da produção. E, por enquanto, não existem planos para expandir a venda desta manteiga para o estrangeiro já que a Marinhas prefere assegurar a qualidade, evitando a produção em massa.
A par da manteiga, o consumidor pode degustar outros produtos que a fábrica produz também de forma artesanal, como o queijo Marinhas magro, o queijo Cávado (flamengo), o queijo amanteigado e o queijo fundido. Esta gama de artigos completa a oferta desta empresa que aposta na história para marcar a diferença no mercado.
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