A tecnologia, desenvolvida pela empresa Arquiled em parceria com o Instituto de Sistemas e Robótica da FCTUC e a EDP, já está a ser testada no edifício central da FCTUC e, até ao momento, as vantagens têm sido evidentes.
A tecnologia LED (Light Emitting Diode) assegura maior eficiência luminosa e tempo de vida. Outra das vantagens é o seu Índice de Restituição de Cor (capacidade que uma fonte luminosa possuí em restituir fielmente as cores), a possibilidade de seleccionar diferentes temperaturas de cor e de poder integrar facilmente em sistemas dinâmicos e adaptativos de gestão (conceito smart-grids).
Em termos de eficiência energética, as novas luminárias podem vir a reduzir os consumos de iluminação pública em 75%, o que representa um potencial de poupança de cerca de 100 milhões de euros por ano.
“Estima-se que 20% do consumo total de energia mundial esteja relacionado com sistemas de iluminação. Em Portugal, o consumo devido à Iluminação Pública foi referenciado em 1.545 GWh no ano de 2009, com uma média de crescimento anual de 4,3% desde 2005”, refere o coordenador do projeto NEUROCITY, Aníbal Traça de Almeida.
“Com os preços da energia a subir vertiginosamente e os compromissos com programas estruturais para combater as alterações climáticas, urge encontrar novas formas de energia e utilizar mais eficientemente a energia que dispomos”, acrescenta ainda, em comunicado oficial da FCTUC.
O responsável explica que a tecnologia foi concebida também a pensar em questões de segurança nas ruas, “indo ao encontro das novas diretivas europeias para a Iluminação Pública que são mais exigentes em termos luminotécnicos (iluminação vertical) em zonas consideradas de elevado risco, onde será necessário garantir um melhor reconhecimento das formas, nomeadamente reconhecimento facial”.