As conclusões fazem parte de um relatório da atividade hospitalar relativa à Via Verde Coronária e à Via Verde AVC a apresentar durante o Congresso Nacional de Emergência Médica promovido pelo INEM até 1 de outubro, no Centro de Congressos de Lisboa.
De acordo com Rui Cruz Ferreira,”nos últimos anos, a taxa de mortalidade por enfarte agudo do miocárdio reduziu-se de 12 para cerca de 10%, o que traduz um maior número de doentes submetidos a terapêuticas específicas e em tempo adequado”.
Quanto maior for o número de doentes encaminhados para os sítios certos e com tempos de evolução reduzidos, “maior será a redução da mortalidade por enfarte do miocárdio”, sublinhou também à agência Lusa o coordenador nacional.
No caso do acidente vascular cerebral, além da redução da mortalidade pode-se “falar de uma diminuição das sequelas funcionais do próprio AVC, que é um objetivo importante “, acrescentou Rui Cruz Ferreira à Lusa.
As Vias Verdes foram implementadas em 2007 com o objetivo de promover, no caso de situações clínicas particulares e graves, um atendimento tão rápido quanto possível e num local que tenha os recursos mais adequados: Unidades de Intervenção Coronária – Angioplastia para o enfarte do miocárdio e Unidades de AVC.
De acordo com o mesmo responsável ainda diferenças regionais que têm de ser melhoradas.