Os médicos que tenham concluído o internato de especialidade serão distribuídos pelas regiões Norte (28), Centro (24), Lisboa e Vale do Tejo (28), Alentejo (dois) e Algarve (três), permitindo que mais de 130 mil utentes passem a ter médico de família.
De acordo com o relatório da auditoria ao “Acesso aos Cuidados de Saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia”, divulgado a 31 de dezembro de 2008, quase 1,5 milhões de utentes portugueses encontravam-se sem médico de família, o que representa um aumento de 27% face a junho de 2006.
Segundo a agência Lusa, estes dados levaram a que o Tribunal de Contas emitisse, em agosto de 2009, uma recomendação ao Governo para que tomasse “medidas ativas” para resolver a curto prazo os casos de utentes sem médico de família.
Os dados não foram atualizados entretanto, já que ainda está em curso o tratamento das listas de utentes, refere o Ministério da Saúde.