Um sistema de sensores e fibra ótica altamente sofisticado vai começar a ser instalado, a partir de Julho, na costa nordeste do Oceano Pacífico para monitorizar, em tempo real, as profundezas daquelas águas.
Um sistema de sensores e fibra ótica altamente sofisticado vai começar a ser instalado, a partir de Julho, na costa nordeste do Oceano Pacífico para monitorizar, em tempo real, as profundezas daquelas águas. Observatório deverá estar concluído este Verão e poderá ser acedido livremente online.
Os oceanos são um dos elementos da natureza mais difíceis de estudar, sobretudo nas suas zonas mais profundas e de difícil acesso.
Aliás, já houve mais humanos a pisar a lua – 12 no total – do que a chegar à zona mais profunda dos nossos oceanos, a Fossa das Marianas, que fica a 11.030 metros abaixo da superfície do mar, no Pacífico, e que até hoje só foi visitada por duas pessoas.
Agora, com o
Observatório Regional por Cabo, fundado pela National Science Foundation (EUA), será possível aprofundar o conhecimento deste elemento através de dados e vídeos que serão recolhidos em tempo real a partir de 12 sensores colocados no fundo do oceano e que estarão disponíveis ao público em geral.
Os sensores vão monitorizar a pressão, os níveis de oxigénio, as correntes do fundo do mar, a atividade sísmica, os sons submarinos, ao longo de mais de 900 quilómetros de fibra ótica, numa área a nordeste da costa dos EUA.
Os primeiros três locais que serão observados vão ser as chaminés hidrotérmicas de Hydrate Ridge , o vulcão Axial Seamount e a zona costeira de Newport.
Assim que estiver instalada, em Agosto deste ano, esta rede do fundo do oceano permitirá que qualquer pessoa observe, em tempo real, uma imensa vida marinha que até hoje estava inacessível. Mas será, sobretudo, uma preciosa ferramenta para cientistas, professores e também para as autoridades marítimas.
Notícia sugerida por Vítor Fernandes
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