A Câmara de Lisboa toma posse, esta segunda-feira, de 30 hectares à beira Tejo. A requalificação dessa área passa pela criação de novos espaços verdes e pelo reforço das ligações pedonais ao rio. A autarquia lisboeta assina hoje o auto de transferênc
A Câmara de Lisboa toma posse, esta segunda-feira, de 30 hectares à beira Tejo. A requalificação dessa área passa pela criação de novos espaços verdes e pelo reforço das ligações pedonais ao rio. A autarquia lisboeta assina hoje o auto de transferência das zonas ribeirinhas, até agora sob a jurisdição da Administração do Porto de Lisboa.Em comunicado, a Câmara de Lisboa assegura a manutenção do espaço verde envolvente à Torre de Belém, “potenciando a sua vocação para atividades de lazer ao ar livre e reforçando as ligações pedonais e visuais ao rio”.
A praça do Cais do Sodré será melhor articulada com o rio, a parte alta da cidade, a Praça do Corpo Santo e a Ribeira das Naus, assim como a zona da Junqueira/Cordoaria, cuja ligação ao rio será igualmente reforçada. O objetivo é potenciar a utilização do Museu da Electricidade, da Cordoaria e do futuro Museu dos Coches.
Por outro lado, no eixo Poço do Bispo / Matinha vai ser criada uma “grande área verde de fruição pedonal e de equipamentos”, para dar continuidade ao espaço ribeirinho do Parque das Nações. A câmara quer ainda valorizar o espaço envolvente ao Museu de Arte Popular e o espelho de água, no âmbito da requalificação do edifício.
O acordo de cooperação entre a Câmara de Lisboa e o Porto da cidade é assinado esta tarde, às 16h, na gare de Alcântara. Ao jornal Público, Manuel Salgado, vereador do Urbanismo da autarquia lisboeta, sublinha que este “é um momento histórico” para a cidade e lembra que a passagem destas áreas para o domínio municipal é reclamada “há muitos anos”.