O Luxemburgo justifica este aumento do pacote de ajuda financeira a Cabo Verde como “um reconhecimento do bom trabalho” feito em favor do desenvolvimento do país.
O III PIC vigorará por cinco anos de 2010 a 2015 e substituirá o que termina no final deste ano, iniciado em 2006.
Privilegiará a educação, formação profissional e a inserção socioprofissional, bem como a microfinança, atividades geradoras de rendimento.
Fornecerá apoio a pequenas e médias empresas e indústrias, água e saneamento associado às energias renováveis, o apoio à saúde escolar e cantinas escolares e a ajuda alimentar.
O Luxemburgo tem sido um “importante parceiro” de Cabo Verde. As relações bilaterais serão ainda reforçadas com a inauguração em novembro de uma ligação aérea direta entre Cabo Verde e Luxemburgo, através da companhia áerea Luxair.
Dos 60 milhões de euros, Cabo Verde pretende investir 12 milhões para projetos de reabilitação das praias do arquipélago.
No âmbito de uma cooperação tripartida serão atribuídas verbas para o Programa Estratégico do Governo de apoio à comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe.
José Maria Neves, chefe do Governo cabo-verdiano, adiantou que será São Tomé e Príncipe a determinar os mecanismos para a elaboração do programa de intervenção.